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Pratico tua beleza.
Tua beleza toda que morre
Diante à poesia e fenece,
Flor do dia-a-dia.
Lembro teus escapes, tuas fugas,
Cada suicídio que cometera;
Foram tantas noites violentas!
Angustias divididas e dividimo-nos.
Pedi aos anjos, condolente, que houvesse
Um carinho ao menos, e tive tanto!
Derramei-me então, ao fim do assunto,
E rolou pelo chão uma carícia que não foi.
Dê-me por favor um amuleto,
Uma insígnia protetora certa.
Dê-me uma noite de paz sem sonhar.
Mostra um pedaço qualquer do amor.
Mostra talvez com os olhos,
Ao menos um signo a nos traduzir.
Fala como se aprende com os erros
Dizendo que a simplicidade das coisas,
é sempre fatal.
Jônatas Luis Maria