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Sei que não tenho direito
de lhe fazer tais exigências,
entretanto gostaria de pedir
que pare com toda ternura.
Não diga doçuras e gentilezas,
não olhe com carinho insuportável
ao ponto de fazer de nós um só,
ao ponto crucial que transborda
as bordas do amor.
Não quero ver tua letra, cursiva e sensual
perdida nos bilhetes e papéis,
nos cadernos e anotações, escondidos pela casa.
Dá saudades quando te encontro nas gavetas.
Jamais sorria. Feche a cara, cerre os lábios,
tenha a testa franzida e olhar de quem me testa.
Seja dura! Imparcial como convém,
ou pensarei que a beleza do mundo é toda tua.
Nunca rememore nossos planos, nossas fugas.
Esqueça as fotos e flores, as mãos atadas.
Arranha a pele, apaga as marcas de carinho,
as canções que ficaram, e os poemas virão.
Jônatas Luis Maria
não olhe com carinho insuportável
ao ponto de fazer de nós um só,
ao ponto crucial que transborda
as bordas do amor.
Não quero ver tua letra, cursiva e sensual
perdida nos bilhetes e papéis,
nos cadernos e anotações, escondidos pela casa.
Dá saudades quando te encontro nas gavetas.
Jamais sorria. Feche a cara, cerre os lábios,
tenha a testa franzida e olhar de quem me testa.
Seja dura! Imparcial como convém,
ou pensarei que a beleza do mundo é toda tua.
Nunca rememore nossos planos, nossas fugas.
Esqueça as fotos e flores, as mãos atadas.
Arranha a pele, apaga as marcas de carinho,
as canções que ficaram, e os poemas virão.
Jônatas Luis Maria