Mea Culpa (Ilusões)

__________

Todas as vezes em que não fui poeta
Foi porque não vivi, à penas passei.


Penso no teu corpo como naturezas possíveis.
Corromper-lhe a linguagem na forma sexual
E pervertida. Inocente e apaixonada. Sincera
E com amor, para violá-lo e encontrar ali a alma.

Teu sofrimento consola-me, oh imaterialidade!
Incendeia-me a alma na véspera da ironia,
Y vive en mi casa todo su dolor, su angustia.
Donc, mon âme est appelée la maison du désespoir.

La luce del giorno, nudo, è pieno di comfort
Ao ver então os corpos que se opõe, amor e dor.
Ich liebe dich nicht. Es ist der Tod für mich,
Je ne peux que dire alors, mon âme, au revoir.

And everything else, n'est rien, mi cariño.
Um eclipse desenhado na essência da carne,
Saudade não existe n’outra língua de Babel,
“Nameless here forevermore” este vendaval.

Faltam-me metáforas, idiomas, poéticas, suspiros.
Sobram teus carinhos oferecidos, e que recusei,
Um niño. My angel, ein Traum, minhas ilusões!
Et pour moi, vous étiez toujours le vent, le vent…

Jônatas Luis Maria