sine die

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Então meu corpo catedral em desamparo
Revive o drama d’uma pele desespero.
Desolação inunda janelas de meu século.
Despertar é suspiro d’ainda pertencer aqui,

Então meu desamparo catedral do corpo.
Drama em desespero que revive a pele,
Inunda séculos minha janela. Desolação
De ainda despertar suspiros, e pertencer.

Que despertar suspira a quem pertence?
Da Janela desolada inunda todo um século.
Que desesperos há num drama a cada pele?
Tua catedral incorpora amparos desde então.

Aqui pertence um suspiro em cada despertar,
Um século de janelas inundadas em desolação.
A pele dramática revive a cada dia o desespero
De ver então, teu corpo catedral em desamparo.

ad æternum

Jônatas Luis Maria