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As rosas de maio não se arrependem.
Amadurecem sem desejos,
sem ressentimentos.
Os dias do Sul são distantes do sol.
É terra isolada do mundo,
pensamento que delira nas nuvens.
Outubro tem a cor de outubro.
Um tom sem nome nem mesura,
acordes aquosos escorrendo
Relógio de Dalí.
Aos que restam, silentes e distantes
fica um gosto de lonjuras.
Ausência do mundo dentro do mundo.
Cortina de segredos ante a face,
e a foice desliza no agridoce dos olhos.
e a foice desliza no agridoce dos olhos.
Flor do pântano no pranto de quem fica.
Deixam-se todas horas a navegar
por baías de tristeza até o fim do mar.
Falua do coração descuidado, sem farol,
sequer estrela guia, entre escuridões.
Jônatas Luis Maria